sábado, 30 de setembro de 2017

Grupos Sanguíneos ABO

Exercicios

1) Do cruzamento entre dois indivíduos de genótipos AaBb e Aabb, qual a probabilidade de nascer um descendente de fenótipo aaBb?  1/6

R= AaBb X Aabb
AB-Ab-aB-ab x Ab-ab
1- AABb   AaBb
2- AAbb   AaBb
3- AaBb   aaBb
4- Aabb    aabb

2)Em determinada espécie vegetal foram analisadas duas caracteristicas com segregação independente.cor da flor e tamanho da folha .Os fenótipos e os genótipos correspondentes a essas características estão relacionadas a seguir:  
Se uma planta de flor rósea ,com folha de largura intermediária,for cruzada com outra de mesmo fenótipo,qual a probabilidade de se obterem: 
a)plantas com flor rósea e folha de largura intermediária? 
R= 4/16
b)plantas simultaneamentes homozigotas para as duas características?
R= 4/6

2° Lei de mendel

2° Lei de Mendel


 amarelas              verde
    lisas        X         rugosas

VVRR  ---   VVrr   (geração parental)
Geração F1 Vr Rr (100%)
VvRr  X  VvRr
VR-Vr-vR-vr X VR-Vr-vR-vr
VvRr = duplo hetero
Vv = hetero
Rr = hetero

Amarelas-lisas 9/16x 556= 5004/16 = 312,75 = 313
Amarelas-rugosas 3/16x 556= 1668/16 = 104
Verde-lisa 3/16x 556= 1668/16= 104
Verde-rugosas 1/16x 556= 556/16 = 35

Noções de Probabilidade

Para que Mendel pudesse chegar aos seus resultados, ele utilizou muitos métodos estatísticos para sua interpretação, calculando as probabilidades de ocorrer os eventos. A probabilidade serve para estimar matematicamente a possibilidade de ocorrer eventos que acontecem ao acaso, ou seja, por questão de sorte. Pode ser definida pela seguinte fórmula:
P(A)=AS
Onde P é a probabilidade de um evento ocorrer, A é o número de eventos desejados e S é o número total de eventos possíveis.
Exemplo: Quando jogamos uma moeda para cima, temos duas possibilidades de resultado: ela cair com a face “cara” voltada para cima, ou com a face “coroa” voltada para cima. Portanto temos duas possibilidades. A possibilidade de sair cara é de 1/2 ou 50%, pois temos uma chance (sair cara) em duas possibilidades (cara ou coroa).

A probabilidade é um evento esperado, uma possibilidade, portanto, não é certeza que vá ocorrer. Quanto mais repetições ocorrerem, mais chances a previsões terão de dar certo.
Quando utilizamos cálculos de probabilidades em genética, não podemos dizer que os indivíduos que irão nascer terão obrigatoriamente os genótipos calculados, pois é questão de sorte. Quanto mais indivíduos nascerem, mais chances dos resultados práticos se aproximarem dos cálculos.
Regra do “e”
Quando a ocorrência de um evento não afeta a ocorrência do evento seguinte, dizemos que eles são independentes. Quando queremos calcular a probabilidade da ocorrência de eventos independentes de uma vez só, utilizamos a regra do “e”.
Exemplo: Se jogarmos duas moedas para cima, qual a probabilidade de sair “cara” nas duas?
Resolução:
O fato de sair “cara” em uma moeda não afeta a chance de sair “cara” na outra. Quando acontece esse tipo de evento, multiplicamos as probabilidades dos eventos independentes:
 R = 1/4 ou 25%
Em genética utilizamos a mesma linha de raciocínio. Por exemplo: Qual a probabilidade de um casal ter dois filhos do sexo feminino?
Resolução: O nascimento da primeira filha não afeta a chance de o segundo filho ser do sexo feminino, pois a segregação dos alelos de um gene é tão ao acaso quanto jogar uma moeda para cima e obter “cara” ou “coroa”. Portanto:

R = 1/4 ou 25%
Regra do “ou”
A regra do “ou” é utilizada quando queremos calcular a probabilidade de ocorrer um evento ou outro numa mesma oportunidade.
Por exemplo: Qual a chance de sair “cara” ou “coroa” em uma jogada de moeda?
Resolução: Esses dois eventos não ocorrem juntos, pois é um ou o outro, logo são mutuamente exclusivos. Quando temos esse tipo de situação, somamos as duas probabilidades:


Primeira Lei de Mendel

    Gregor Johan Mendel foi um monge agostiniano nascido no ano de 1822 que se interessou em explicar como as características dos pais são transmitidas a seus descendentes. Conhecido como o pai da genética, Mendel realizou todas as suas pesquisas sobre hereditariedade com ervilhas de cheiro (Pisum sativa), escolha que foi uma das razões de seu sucesso com suas pesquisas, pois essa leguminosa apresenta diversas vantagens como fácil cultivoprodução de grande quantidade de sementesciclo de vida curto, além de características contrastantes e de fácil identificação. Outro fato que contribuiu para o sucesso das pesquisas de Mendel foi que ele analisou apenas uma característica de cada vez, sem se preocupar com as demais características.
    Em seus experimentos, Mendel teve o cuidado de utilizar apenas plantas de linhagens puras, por exemplo, plantas de sementes verdes que só originassem sementes verdes e plantas de sementes amarelas que só originassem sementes amarelas. Você deve estar se perguntando, como Mendel sabia que as plantas eram puras? Pois bem, para que ele tivesse certeza de qual planta era pura, ele as observava durante seis gerações, período de aproximadamente dois anos. Se durante essas gerações as plantas originassem indivíduos diferentes da planta inicial, elas não eram consideradas puras, mas se ocorresse o contrário e elas só originassem descendentes com as mesmas características da planta inicial, eram consideradas puras.  
  Uma vez constatado que as plantas eram puras, Mendel escolheu uma característica, por exemplo, plantas puras de sementes amarelas com plantas puras de sementes verdes, e realizou o cruzamento. Essa primeira geração foi chamada de geração parental ou geração P. Como resultado desse cruzamento, Mendel obteve todas as sementes de cor amarela e a essa geração denominou de geração F1. Os indivíduos obtidos nesse cruzamento foram chamados por Mendel de híbridos, pois eles descendiam de pais com características diferentes.
  Em seguida, Mendel realizou uma autofecundação entre os indivíduos da geração F1, chamando essa segunda geração de geração F2. Como resultado dessa autofecundação, Mendel obteve três sementes amarelas e uma semente verde (3:1). A partir dos resultados obtidos, Mendel concluiu que como a cor verde não apareceu na geração F1, mas reapareceu na geração F2, as sementes verdes tinham um fator que era recessivo, enquanto as sementes amarelas tinham um fator dominante. Por esse motivo, Mendel chamou as sementes verdes de recessivas e as sementes amarelas de dominantes.
  Em diversos outros experimentos, Mendel observou características diferentes na planta, como altura da planta, cor da flor, cor da casca da semente, e notou que em todas elas algumas características sempre se sobressaíam às outras.
Diante desses resultados, Mendel pôde concluir que:
→ Cada ser vivo é único e possui um par de genes para cada característica;
 → As características hereditárias são herdadas metade do pai e metade da mãe;
→ Os genes são transmitidos através dos genes;
→ Os descendentes herdarão apenas um gene de cada característica de seus pais, ou seja, para uma determinada característica, haverá apenas um gene do par, tanto da mãe quanto do pai.
   Dessa forma, podemos enunciar a primeira lei de Mendel, também chamada de lei da segregação dos fatores da seguinte forma: “Todas as características de um indivíduo são determinadas por genes que se segregam, separam-se, durante a formação dos gametas, sendo que, assim, pai e mãe transmitem apenas um gene para seus descendentes”.

Questões Propostas

1) Na herança com dominância só ha dois fenótipos possíveis: 1 para homozigose recessiva e outro para heterozigoto e homozigose dominante.
    Na co-dominância os 2 alelos se manifestaram no caso do hibrido.

2-a) geração P PB X PB Geração F1 PP PB PB BB (1 Preta,2 azuladas e 1 branca)
  b) geração P PP X PP GERAÇÃO F1 = PP (100% pretas)
  c) geração P BB X BB GERAÇÃO F1 = BB (100% brancas)

3-a) Não há dominância entre os alelos que determinam a forma dos rabanetes.
   b) 50% pois os pais são heterozigotos e podem produzir descendentes na seguinte proporção:
   c) 25% arredondados, 50% ovalados e 25% alongados.

Ausência de Dominância

    O gene dominante bloqueia totalmente a atividade do seu alelo recessivo, de maneira que apenas o caráter condicionado pelo gene dominante se manifesta.Nesses casos, portanto, um indivíduo heterozigoto(Aa) exibirá o mesmo fenótipo do homozigoto(AA). Tal fenômeno é chamado de dominância completa.
    Mas existem casos em que o gene interage com seu alelo, de maneira que o híbrido ou o heterozigoto apresenta um fenótipo diferente e intermediário em relação aos pais homozigotos ou então expressa simultaneamente os dois fenótipos paternos.Fala-se, então, de ausência de dominância.
    Podemos identificar dois tipos básicos de ausência de dominância, cujos os estudos foram desenvolvidos em épocas posteriores á de Mendel:a herança intermediária e co-dominância.

                                           Herança Intermediária
     A  herança intermediária é o tipo de dominância em que o indíviduo heterozigoto exibe um fenótipo diferente e intermediário em relação aos genitores homozigotos.

      Exemplo 1.  A planta ""maravilha"" (Mirabilis jalapa) apresenta duas variedades básicas para a coloração das flores: a variedade alba(com flores brancas) e a variedade rubra (com flores vermelhas). chamando o gene que condiciona flores brancas de B e o gene para flores vermelhas de V, o genótipo de uma planta com flores brancas é BB, e o genótipo de uma planta com flores rubras é VV. Cruzando-se esses dois tipos de plantas (VV X BB), os descendentes seram todos VB; as flores dessas plantas (VB) seram rosas, isto é, exibirão um fenótipo intermediário em relação aos fenótipos paternais(flores vermelhas e brancas).

                                               Co-dominância
      A co-dominância é o tipo de ausência de dominância em que o indíviduo heterozigoto expressa simultaneamente os dois fenótipos paternos.Como exemplo podemos considerar da cor da pelagem em bovinos da raça Shorthon: os indivíduos homozigotos AA tem pelagem vermelha; os homozigotos BB tem pelagem branca;e os heterozigotos AB têm pêlos brancos e pêlos vermelhos alternadamente distribuídos.